quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mais vozes se levantam na defesa da Nação



Não vai há muito tempo (meados de Julho deste ano), li um artigo de opinião numa página do Jornal Correio da Manhã, intitulado Rendimento Máximo e da autoria dum senhor Paulo Morais, Professor Universitário. Esse artigo diz,…(passo a transcrevê-lo na íntegra):

- O destino do país está na mão de aposentados. O presidente Cavaco Silva, a primeira figura do Estado, é reformado. A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves, é igualmente pensionista. Também nos governos nacional e regionais há ministros que recebem pensão de reforma, como Miguel Relvas ou até Alberto João Jardim. No Parlamento, há dezenas de deputados nesta situação. Mas também muitas câmaras são presididas por reformados, do Minho ao Algarve, de Júlia Paula, em Caminha, a Macário Correia, em Faro.

É imensa a lista de políticos no activo que têm direito a uma pensão. Justificam este opulento rendimento com o facto de terem prestado serviço público ao longo de doze anos ou, em alguns casos, apenas oito. Esta explicação não convence, até porque uma parte significativa deste bando de reformados não só não prestou qualquer relevante serviço à nação como ainda utilizou os cargos públicos para criar uma rede clientelar em benefício próprio. Foi graças a esta teia que muitos enriqueceram e acederam a funções para que nunca estiveram curricularmente habilitados. A manutenção até hoje destes privilégios e prebendas(*) é inaceitável, em particular nos tempos de crise que atravessamos. Sendo certo que a responsabilidade por este anacronismo não é de nenhum destes políticos e ex-políticos em particular – também é verdade que todos têm uma culpa partilhada por não revogarem este sistema absurdo que atribui tenças(**) milionárias à classe que mais vem destruindo o país. Urge substituir este modelo pelo único sistema admissível que é o de que os titulares de cargos públicos, quando os abandonam, sejam indemnizados exactamente nos mesmos termos que qualquer outro trabalhador.

E que passem a reformar-se, como todos os restantes cidadãos, quando a carreira ou a idade o permita. É claro que dirigentes habituados a acumular reformas de luxo com bons salários jamais compreenderão os problemas dos que têm de viver com salários de miséria; ou sequer entenderão as dificuldades dos que sobrevivem apenas com pensões de valor ridículo. Não serão certamente estes reformados de luxo que conseguirão proceder às reformas estruturais de que Portugal tanto está a precisar.

(*) = cargos rendosos mas de pouco trabalho // (**) = pensões para remunerar serviços prestados

Mais uma voz da Razão se levanta para questionar os responsáveis da Nação, pelas suas irresponsabilidades nas atitudes pessoais e nas infames decisões para o País e para o Pobre Povo Português. E lança este alerta para os que ainda acreditam ou apoiam estes senhores politiqueiros (“sabidolas”), ganhem juízo e utilizem a parte boa da sua mioleira, para verem os enganos, as fraudes, os roubos e os outros demais severos adjectivos a que todos por eles estamos sujeitos, e, obriguem (sem violência) esses homens e mulheres a fazer o que de certo e verdadeiro tem de ser feito, que acabem de vez com as “conversas da treta” ou “falas para boi dormir” e passem de imediato à acção pretendida.

Que todos juntos possamos ajudar de uma vez por todas, a salvar este nosso querido País, Pátria Amada, como Bom Povo Português de um Portugal Histórico e Honrado que somos e que todo o mundo tem a obrigação de respeitar. 

E que os nossos políticos de uma vez por todas deixem de pensar que são os donos do País e que estão a fazer um favor ao Povo, que trabalhem que é para isso que o Povo lhes paga.

A Bem da Liberdade e da Democracia

                                                           José Veiga