quarta-feira, 13 de julho de 2016

Irritado, frustrado, enganado, danado e mais terminados em ados e idos!!!



Exmos., de há uns muitos tempos para cá tenho andado com uma irritante e crescente “cisma”, contra os políticos. E digo, contra todos eles sem excepção, porque todos eles têm sido colaborantes uns com os outros apesar dos disfarçados debates públicos, ou seja, todos com muito “blá blá” ou “pátuá”, mas nada de defender acertadamente e concretamente os direitos de quem trabalha ou trabalhou, e que, de forma indirecta lhes paga o avultado salário e reformas de um tempo de trabalho breve, limpo e “manso”.

Mas, eis uma das imensas razões deste meu “possesso” irritante:

- Várias pessoas, inclusive uma Senhora, minha vizinha, que por decisão do patronato numa melhor economia para a firma onde trabalhava procederam a despedimentos e claro, a Senhora e outros mais foram despedidos.
(Só um áparte="Será que a massa empresarial deste País, não tem inteligência para gerir e só conhecem a vacina dos despedimentos??? E porque não há fiscalizações para ver das veracidades das atitudes negativas das mesmas!!! Deveriam-nas fiscalizar sériamente e premiar ou punir fiscalmente e judicialmente, conforme as suas actuações"). Mas continuando, a Senhora minha vizinha foi-se inscrever no Centro de Emprego, onde era obrigada a apresentações periódicas, como uma criminosa e pressionada para a procura de um emprego inexistente ("coisa" que eles também não conseguem). Porque, ainda é nova para se reformar, mas também, o é considerada com demasiada idade para ser admitida noutra firma ou num outro trabalho qualquer.

Entretanto e como acabado foi o tempo estabelecido para a protecção/subsídio no desemprego, sem conseguir outra forma de sustento, só restava à minha vizinha tentar obter a reforma antecipada. E assim a Senhora o fez.

Mas, com uma mal "coçada" tabela de taxas e percentagens de subtracção para as reformas antecipadas, economicista e ofensivamente miserável (porque lá está,...não é para a mesma dos "gameleiros") eis que para sustento da Senhora, pelos seus mais de 35 anos de trabalho, lhe foi concedida uma ridícula e “minorca” reforma mensal de cerca de 190 e alguns poucos mais euros.

Desculpem-me os mais sensíveis, mas porque não posso “bater” direi,..."o que têm feito esses “sabujamente porcos” dos economistas políticos e políticos em geral, para não terem já encontrado uma fórmula de poupança e depósito com os dinheiros dos descontos feitos ou a fazer, que garanta a vivência das reformas e sobrevivência dos reformados.

Porque, por exemplo, não juntam todas as entidades das pensões e das reformas em uma só (Segurança Social, Caixa Nacional de Aposentações, ADSE e a existir, também Fundos de Pensões dos políticos, banqueiros, magistrados, oficiais das forças armadas e empresários), em que, só uma fórmula exista de igual para todos, conforme valores descontados e tempos de desconto. De forma a que não se permita, o exagero para uns (políticos, oficiais generais, banqueiros, juízes, legisladores e empresários) e o ridículo abaixo do salário mínimo para quem de facto foi, tem sido e continua a ser a formiguinha trabalhadora e honesta deste País (os trabalhadores com mais de 30 anos de trabalho).

Duma vez por todas, não estejam só preocupados com “futebóis” e com as directrizes ou sanções dos “bordacacas” políticos europeus, ecofins, fmis, troikas ou outros estupores quaisqueres. Que os políticos, os economistas políticos e os outros economistas que não são políticos ponham as massas cincentas dos seus cérebros a funcionar em pleno e façam ou cumpram o seu dever na defesa dos interesses do Povo, da Nação e não nos seus próprios interesses pessoais ou “clubistas”.

Meus senhores, já chega, não queiram só possibilidades de empregos em imponentes cargos de administrações ou de outro qualquer poder para vós,...não paguem apoios de reformas, alojamentos, escritórios, carros, choferes, seguranças, água, luz, gás e telefone, aos ex-Presidentes da República, aos ex-Chefes do estado das Forças Armadas, aos "ex-todos qualquer coisa". Pois o seu tempo de serviço já acabou, e, por isso têm as suas devidas ou indevidas aposentações, como tal têm de ser tratados como quaisqueres outros, com o mesmo respeito, forma e condições, iguais a outro qualquer cidadão.

Já agora, um lembrete aos sindicalistas deste País;- quando efectivarem qualquer tipo de luta,...lutem com a força e a dignidade de defender ou obter uma séria e capaz reforma "colada" ao salário real do trabalhador ou no mínimo  igual ao salário mínimo legal em vigor!!!...Ajudem a encontrar as soluções!!!...E uma delas é não permitir a "qualquer" o previlégio da abundância!!!...Ou comem todos,...ou todos morrem à fome!!!

VIVA PORTUGAL, MAS COM TODOS EM FARTURA!
A BEM DA NAÇÃO, CONTRA OS MISERÁVEIS QUE NOS QUEREM POBRES!

José Veiga (amante da Nação Portuguesa)