segunda-feira, 9 de abril de 2012


O infeliz pensamento filosófico na acção dos nossos políticos.

Mais outra, que realmente nos põe a pensar e só espero que o povo embora calmo e sereno abra bem os ouvidos e esteja atento, porque eles sem querer ou a tentar defender algo, vão acabando por denunciar “qualquer coisinha”, que eu já antes havia denunciado como um diminuir da crise para os pobres deste País (que continuo a amar e a respeitar muito, apesar dos ladrões, dos vigaristas, dos charlatães e demais criminosos que continuam à frente de todos os destinos da Nação).
         Desta vez, foi numa recente conversa do Sr. Rebelo de Sousa na TVI (pessoa por quem nutro certa simpatia), que na sua declaração, disse que o Sr. Mário Soares (ex. Presidente da Republica), “embora legalmente tenha esse direito”, deveria pagar ao motorista “e agora não sei se também o carro”, que o Estado pôs à sua disposição (tal como aos outros ex. presidentes).
         “Embora legalmente tenha esse direito”. Isto não está nada direito, mas o Sr. Marcelo, já se está a antever como um futuro presidente e este “legalmente direito” a continuar “legalmente direito”, vai por ele ser exigido. Por tudo o que de mau se está a passar, ao qual se dá o nome de crise, eu volto a dizer que não está direito nem é direito que isto aconteça.
         Porquê??? Me perguntam!!!. Porque se o Povo não tem direito a emprego (culpa em parte da má qualidade e egoísmo de alguns grandes empresários), se o Povo não tem direito a fazer contratos de trabalho decentes e honrados, se o Povo não tem direito a uma reforma capaz, se o Povo não tem direito a um serviço de saúde eficaz e digno, se o Povo não…e iríamos por aí fora nas enunciações, mas o Povo também tem os direitos, sobretudo o direito a estar resignado e a aguentar as imposições para pagar os carros, os motoristas, as rendas de casa ou de hotéis, a água o gás e a luz, as viagens particulares dos políticos, as eleições, os partidos, etc.. É por isto e mais o que já todos sabem, que não está nem é direito toda
esta forma de gozar com a nossa inteligência, daí eu utilizar o título para responder. O infeliz pensamento filosófico na acção dos nossos políticos. Digo infeliz, porque eles só criam infelicidade para o Povo e não para eles (critério de igualdade!??!), inventam e criam leis para o Povo e não para eles (critério de justiça!??!), serviço e trabalho para o Povo, eles servem-se e ainda fazem um grande favor (o critério dos maus políticos), daí a criarem leis para as justificações dos “legalmente têm esse direito”.
         Bem, termino por agora, desejando, não o desespero, não a resignação nem a desinteligência, mas paz, respeito, trabalho e educação e sobretudo aos mais jovens faço um pedido,…que não aprendam os maus exemplos daqueles e com aqueles que deveriam ser um bom exemplo para todos nós.                                                    
                                                                 José Veiga


Dar ou não dar…é uma questão!!!



Exmos. Amigos, todos quantos lêem e observam os meus escritos. Mais uma vez e como quase em tudo o que acontece no meu País e que através dos noticiários ou imprensa eu vou sabendo, mais uma vez dizia eu, venho fazer nota da minha constatação e sobretudo contestação.
         Já não bastam para mais empobrecer de forma e de inteligência este Portugal, os políticos os banqueiros, os empresários, os sindicalistas, os donos da “bola”, os árbitros e mais outros, ainda vêem agora alguns “ditos” dadores de sangue “fazer ou provocar uma greve” à dádiva de sangue.
         Esses “senhores” de uma Associação de Aveiro que se dizem dadores de sangue a agir como estão a agir, nunca o foram nem aqui nem na China, apenas demonstram que tal como os políticos e os “outros”, que agiram por outros interesses, que não o de servir a causa pública que é SALVAR VIDAS. Até posso aceitar as suas razões, mas isso é uma luta contra quem mal governa e não contra os seus irmãos necessitados de vida.         
         Não lhes falo por falar, eu fui dador e ajudei e fundei duas Associações de Dadores Benévolos de Sangue (Foz do Douro e Nevogilde). Por isso peço a todos os Dadores de Sangue, inclusive aos amigos de Aveiro, que não façam, não provoquem, nem alinhem nessa onda de incapacidade, que são as greves ao que quer que seja, porque já deu para ver e sentir que mais nos empobrecemos e só prejudicamos a quem menos tem e a quem mais necessita.
         Um abraço para todos e vamos lá a salvar vidas e a endireitar Portugal, sobretudo na ajuda ao nosso semelhante mais carente.
                                                                                      José Veiga