terça-feira, 31 de maio de 2011

Que dizer,...Quem nos acode!,...Deus nos valha!, ou...Acorda do pesadelo?.


A Reforma, tornou-se no maior quebra-cabeças dos governantes europeus, (a apreciar pelas notícias que vamos ouvindo). E tudo isto porquê?...na minha modesta, mas séria opinião, pois nunca gostei de ferir susceptibilidades e muito menos “mexer” com as capacidades económicas e o pão de cada um:

- Porque os governantes, só agora é que se estão a dar conta (será???) de que esta “coisa” de querer passar de um retrógrado analfabetismo para (estatísticas de “dar no olho”) escolaridades de sucesso ou mesmo licenciaturas, nunca poderia dar certo. Pelo menos da forma como foi e continua sendo feito, como, o obrigarem os professores a passar os que não devem e a permitirem que se criem colégios onde os pais dos meninos e meninas pagam bom dinheiro a troco de médias de passagem capazes.
Mas vejamos, e até considerando que poderíamos todos “vir um dia a ser doutores”, nunca poderemos esquecer porém, que no mundo em que vivemos (que infelizmente não é o dos sonhos), que temos de construir habitações, hospitais, escolas, jardins, lagos, florestas, que temos de construir pontes, barragens, centrais de energia (que não necessita ser atómica), que temos de construir transportes fluviais, terrestres, aéreos e”quiçá” interplanetários, que temos de criar segurança nas empresas, nas ruas, nas estradas, nas cidades, no mundo, que temos de aprender e ensinar na obtenção de saberes e respeito. Enfim muitas mais outras coisas que temos de fazer ou que construir.
E para isso, não era necessária a criação dessa obrigatoriedade escolar fraudulenta (obrigatoriedade essa, que a meu ver, só seria até ao 9º Ano e que por ser obrigatória, teria de ser o Estado a assumir com a totalidade das despesas, pois só assim pode arrogar a tal obrigação), o que era necessário fazer-se mesmo, isso sim, era criar escolas que fossem autênticas oficinas de aprendizagem profissional (já a partir do 9º ano de escolaridade), e aqui, entravam os interesses profissionais dos miúdos com a ajuda dos professores (retirando-os do desemprego) e daqueles doutores que percebem “da poda”, os psicólogos (que também andam muitos para aí aos caídos e desempregados), na descoberta das profissões mais desejadas ou indicadas às suas (dos miúdos e miúdas) habilidades técnico mentais, aleadas a uma boa e continuada aprendizagem sociológica de conhecimentos de linguística e de boa conduta.
Poderia até continuar a ser obrigatório o ensino para mais além (se houvesse dinheiro para tal), pois o benefício não seria só do aluno ou dos seus familiares, mas sim de todos e para todos nós sociedade, e, sobretudo para o País.
Assim, não se estariam a criar marginais ou desocupados por culpa dos insucessos escolares nem despessismo com coisas como o rendimento mínimo (mal aplicado, mas pior, mal fiscalizado), mas sim, a criar bons profissionais e a dar boas oportunidades de vida futura.
Reformando os mais velhos aos 60 anos (no máximo), dar-se-ia abertura à sua substituição pelos jovens profissionais, bem preparados e a começar a descontar, não só para as suas futuras reformas, como para ajudar o Estado a manter as reformas dos já então reformados.


- Porque também, e não se percebe o porquê de retardar as reformas, quando o desemprego cresce. “Quer-se dizer”, perceber percebe-se, é a falta de dinheiro que há para pagar as reformas, porque nunca souberam gerir o dinheiro que foi sempre descontado pelos que trabalharam e pelos que continuam a trabalhar. Aliás, até fizeram com ele gastos não autorizados em proveito de políticas próprias. Mas não foram só estes, todos os outros partidos que estiveram no poder a “desgovernar” o fizeram. Até mesmo aqueles que não governaram, os “ditos oposição das oposições”, são cúmplices, pois permitiram e permitem que tudo aconteça, interessando-se mais pelas questões político filosóficas, do que por aquilo para o que todos lá foram postos, que é trabalhar com todo o respeito e dedicação na defesa do Povo em liberdade e democracia e para o engrandecimento e valorização da Nação Portuguesa.

- Infelizmente, tal como nos outros países, também os nossos queridos políticos e os seus amigos legisladores e ou secretários de Estado, só sabem pensar ou ter ideias nas retretes, ou a fazer o pino. Para esses todos, é que as reformas políticas ou outras deveriam ser obtidas apenas quando fizessem os 65 ou mais anos de vida (se ainda estivessem vivos), com esses é que se tem de fazer poupança.


                                                             José Veiga

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