Assim vai a vida em Portugal, visto por um Portuense Português
de produto Nacional, interessado na prosperidade do Povo e da Pátria Portugueses!!!
Viajo em transporte público, cada vez mais deficitário no
já alongado e faltoso cumprimento de horários, sem que haja uma fiscalização
séria e atenta para satisfação dos seus utentes, sobretudo trabalhadoras e
trabalhadores. E cujas administrações, que tudo mal resolvem, ao invés de se
mostrarem dignos e viajarem anónimos como simples passageiros, afim de melhor observarem as deficiências
e melhorarem os serviços, se ostentam nas poltronas dos seus gabinetes. E não estou
a achar que vão haver melhorias nas mudanças de gestão, porque me parece que
todos os possíveis administradores têm todos como mesma “bitola” e política de
actuação (nada a fazer e muito a embolsar).
Também acontece, que muitos dos
funcionários condutores de autocarros se comportam como rapazolas
irresponsáveis, ignorando aqueles que lhes pagam o salário, que correm para as
paragens (motivados por um necessário atraso qualquer) e não conseguem apanhar
o transporte, porque esses condutores rapazolas, decidem ignorá-los e continuar
a viagem, sujeitando-os por vezes a outros atrasos coincidentes que lhes podem
causar muitos transtornos de vida. Mas que, quando interpelados por qualquer motivo,
dão como resposta; -a culpa é (sempre) da administração, tal como,…”são
ordens”,…”tenho que cumprir horário”,…”há falta de pessoal”, etc. Mas se for
para apanhar um amigo ou colega, param, cumprimentam, conversam e andam,…e já
não há ordens algumas e vai tudo numa boa!!!
E enquanto viajo, aprecio pela má educação e falta de
respeito, em falatório quase aos berros (de quem sabe o que quer pode e manda e
os outros que se lixem), de homens e mulheres que vivem às custas da estupidez
do Estado (que somos todos nós, mas que quem os beneficia são assistência
social irresponsável e os governos) com rendimentos mínimos, em altas e longas
conversas com telemóveis de 1ª geração e que com grande lata ainda dizem os
próprios, que os conteúdos (chamadas e mensagens) são pagos da mesma forma. Se
calhar até os telemóveis também lhes pagamos!?!
Mudando de assunto e entretanto já chegado em casa,
espreito as notícias da TV ou da internet e continuo desoladamente a
perguntar-me, porque será que ainda acredito, em Democracia, em Justiça, em
Liberdade, em direito à Saúde, em direito a uma Habitação condigna, em Igualdade
de Direitos e Deveres. Mas mais me parece que tudo isto não passam de meros slogans
demagogos, em que só alguns indivíduos abestados ou abastados (já nem sei ou
tanto faz) podem acreditar. E, no entretanto, denoto que tudo o que os meus pais,
irmãos, demais familiares, professores, vizinhos e amigos (durante a minha infância,
juventude e adolescência) me ensinaram sobre Honra, sobre Solidariedade, sobre
Respeito e sobre Honestidade, parecem ser apenas os atributos ou privilégios concedidos
ou a conceder às e aos trabalhadores no activo, às e aos trabalhadores
reformados, aos jovens à procura de 1º emprego e a todos quantos, por culpa das
péssimas políticas e das "chulices" empresariais, estão desempregados ou a receber
subsídios insuficientes para o seu sustento e até alimento.
A provar algo do que digo, apenas me debruço sobre dois
temas muito noticiados ultimamente:
1º) Economia: --
T.S.U. (Taxa Social Única)
Patrões só aceitam aumentar salário mínimo proposto pelo governo, se
este baixar ou retirar a dita Taxa. Exigência ou chantagem destes
pseudoempresários, apoiados pelo governo.
Decerto todos nos lembramos ou sabemos que os patrões
doutros tempos eram homens que actuavam e trabalhavam junto dos e com os
operários (trabalhadores). Foram eles que com mérito e trabalho, sempre
reconhecendo o trabalhador como amigo, colega e parceiro, afirmaram e
construíram as suas firmas ou empresas. Entretanto os seus vindouros tomaram
posse das empresas e com o auxílio de políticos, banqueiros e justiça,
declinaram para os excessos e faltas de qualidade produtivas, na mira do
poderoso e inebriante lucro, tornando-se (porque assim lhes permitiram) donos
dos próprios trabalhadores e bestas autoritárias.
Nos dias de hoje, são-no à mesma exploradores, só que tal
como políticos e outros lobos, disfarçam-se de carneiros, esquecendo, que é
quem para eles trabalha (aqueles a quem querem ou até tiram o pão da boca), que
lhes sustenta a família, os vícios, os luxos e não o contrário. Eles é que
devem reconhecer que não podem ganhar ouro e distribuir migalhas aos
trabalhadores, mas que devem isso sim, repartir o ouro!!!
Quanto aos governantes, digo que mandem fiscalizar sériamente
as empresas e os empresários e famílias, que não cedam a chantagens, que evitem
fugas ou desvio de capitais. E que apenas deixem que seja empresário, quem
tiver capacidade de o ser, sem ser à custa de subsídios do Estado nem da
escravidão ou miséria dos que para ele trabalham ou vão trabalhar. E também, que
não interfiram nas ajudas (embora também, não atrapalhem o bom desempenho) aos
patrões, mas que interfiram sim, na protecção e segurança devidas, aos
trabalhadores, que esses é que precisam de ser favorecidos e aliciados, para
fazerem bem e melhor o seu trabalho, para bom nome dos profissionais
Portugueses, das empresas Nacionais e da boa reputação do País!!!
2º) Justiça: - Caso do jovem Rúben,
agredido pelos filhos do embaixador do
Iraque
Depois
de muito “léuléu”, “banzé” ou “trêta”, entre diplomacias, imunidades e outras mais
demoradas porcarias, eis que os poderosos criminosos compraram o pobre jovem
“saco de porrada” e família, com a ajuda do advogado (nas boas percentagens deste
negociadas), com alguns milhares de euros!!!
Dizem, que o assunto ainda está em justiça, mas não tarda e é sorrateiramente retirado ou arquivado!!!
Um aparte: - Pois é meus caros amigos, esta "gentinha" (embaixador e família + advogados + o jovem "saco de porrada"+ a família deste), parece confundirem justiça com negociata de malandragem criminosa!?!
E dize o advogado do miúdo que levou no pêlo,..."que em tribunal não se conseguia melhor quantia indemnizatória”!?!
Eis ao que vamos assistindo como "senso" de justiça,..."Tens dinheiro, podes fazer a "TRUMP" que quizeres",..."Não tens, ou te vendes e rendes, ou te aguentas ao "tranco"!!!
Afinal quase que desisto de contestar o célebre provérbio, “de que tudo tem um preço”!!!
E por agora, por aqui me fico, depois haverá mais!!!
José Veiga
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