quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Assim vai a vida em Portugal, visto por um Portuense Português



Assim vai a vida em Portugal, visto por um Portuense Português de produto Nacional, interessado na prosperidade do Povo e da Pátria Portugueses!!!

Viajo em transporte público, cada vez mais deficitário no já alongado e faltoso cumprimento de horários, sem que haja uma fiscalização séria e atenta para satisfação dos seus utentes, sobretudo trabalhadoras e trabalhadores. E cujas administrações, que tudo mal resolvem, ao invés de se mostrarem dignos e viajarem anónimos como simples passageiros, afim de melhor observarem as deficiências e melhorarem os serviços, se ostentam nas poltronas dos seus gabinetes. E não estou a achar que vão haver melhorias nas mudanças de gestão, porque me parece que todos os possíveis administradores têm todos como mesma “bitola” e política de actuação (nada a fazer e muito a embolsar). 
Também acontece, que muitos dos funcionários condutores de autocarros se comportam como rapazolas irresponsáveis, ignorando aqueles que lhes pagam o salário, que correm para as paragens (motivados por um necessário atraso qualquer) e não conseguem apanhar o transporte, porque esses condutores rapazolas, decidem ignorá-los e continuar a viagem, sujeitando-os por vezes a outros atrasos coincidentes que lhes podem causar muitos transtornos de vida. Mas que, quando interpelados por qualquer motivo, dão como resposta; -a culpa é (sempre) da administração, tal como,…”são ordens”,…”tenho que cumprir horário”,…”há falta de pessoal”, etc. Mas se for para apanhar um amigo ou colega, param, cumprimentam, conversam e andam,…e já não há ordens algumas e vai tudo numa boa!!!
E enquanto viajo, aprecio pela má educação e falta de respeito, em falatório quase aos berros (de quem sabe o que quer pode e manda e os outros que se lixem), de homens e mulheres que vivem às custas da estupidez do Estado (que somos todos nós, mas que quem os beneficia são assistência social irresponsável e os governos) com rendimentos mínimos, em altas e longas conversas com telemóveis de 1ª geração e que com grande lata ainda dizem os próprios, que os conteúdos (chamadas e mensagens) são pagos da mesma forma. Se calhar até os telemóveis também lhes pagamos!?!

Mudando de assunto e entretanto já chegado em casa, espreito as notícias da TV ou da internet e continuo desoladamente a perguntar-me, porque será que ainda acredito, em Democracia, em Justiça, em Liberdade, em direito à Saúde, em direito a uma Habitação condigna, em Igualdade de Direitos e Deveres. Mas mais me parece que tudo isto não passam de meros slogans demagogos, em que só alguns indivíduos abestados ou abastados (já nem sei ou tanto faz) podem acreditar. E, no entretanto, denoto que tudo o que os meus pais, irmãos, demais familiares, professores, vizinhos e amigos (durante a minha infância, juventude e adolescência) me ensinaram sobre Honra, sobre Solidariedade, sobre Respeito e sobre Honestidade, parecem ser apenas os atributos ou privilégios concedidos ou a conceder às e aos trabalhadores no activo, às e aos trabalhadores reformados, aos jovens à procura de 1º emprego e a todos quantos, por culpa das péssimas políticas e das "chulices" empresariais, estão desempregados ou a receber subsídios insuficientes para o seu sustento e até alimento.

A provar algo do que digo, apenas me debruço sobre dois temas muito noticiados ultimamente:

1º) Economia: -- T.S.U. (Taxa Social Única)
                                                                     Patrões só aceitam aumentar salário mínimo proposto pelo governo, se este baixar ou retirar a dita Taxa. Exigência ou chantagem destes pseudoempresários, apoiados pelo governo.

Decerto todos nos lembramos ou sabemos que os patrões doutros tempos eram homens que actuavam e trabalhavam junto dos e com os operários (trabalhadores). Foram eles que com mérito e trabalho, sempre reconhecendo o trabalhador como amigo, colega e parceiro, afirmaram e construíram as suas firmas ou empresas. Entretanto os seus vindouros tomaram posse das empresas e com o auxílio de políticos, banqueiros e justiça, declinaram para os excessos e faltas de qualidade produtivas, na mira do poderoso e inebriante lucro, tornando-se (porque assim lhes permitiram) donos dos próprios trabalhadores e bestas autoritárias.
Nos dias de hoje, são-no à mesma exploradores, só que tal como políticos e outros lobos, disfarçam-se de carneiros, esquecendo, que é quem para eles trabalha (aqueles a quem querem ou até tiram o pão da boca), que lhes sustenta a família, os vícios, os luxos e não o contrário. Eles é que devem reconhecer que não podem ganhar ouro e distribuir migalhas aos trabalhadores, mas que devem isso sim, repartir o ouro!!! 

Quanto aos governantes, digo que mandem fiscalizar sériamente as empresas e os empresários e famílias, que não cedam a chantagens, que evitem fugas ou desvio de capitais. E que apenas deixem que seja empresário, quem tiver capacidade de o ser, sem ser à custa de subsídios do Estado nem da escravidão ou miséria dos que para ele trabalham ou vão trabalhar. E também, que não interfiram nas ajudas (embora também, não atrapalhem o bom desempenho) aos patrões, mas que interfiram sim, na protecção e segurança devidas, aos trabalhadores, que esses é que precisam de ser favorecidos e aliciados, para fazerem bem e melhor o seu trabalho, para bom nome dos profissionais Portugueses, das empresas Nacionais e da boa reputação do País!!!   

2º) Justiça: - Caso do jovem Rúben, agredido pelos filhos do embaixador do
                      Iraque

Depois de muito “léuléu”, “banzé” ou “trêta”, entre diplomacias, imunidades e outras mais demoradas porcarias, eis que os poderosos criminosos compraram o pobre jovem “saco de porrada” e família, com a ajuda do advogado (nas boas percentagens deste negociadas), com alguns milhares de euros!!!               

Dizem, que o assunto ainda está em justiça, mas não tarda e é sorrateiramente retirado ou arquivado!!!

Um aparte: - Pois é meus caros amigos, esta "gentinha" (embaixador e família + advogados + o jovem "saco de porrada"+ a família deste), parece confundirem justiça com negociata de malandragem criminosa!?!
E dize o advogado do miúdo que levou no pêlo,..."que em tribunal não se conseguia melhor quantia indemnizatória”!?!

Eis ao que vamos assistindo como "senso" de justiça,..."Tens dinheiro, podes fazer a "TRUMP" que quizeres",..."Não tens, ou te vendes e rendes, ou te aguentas ao "tranco"!!! 

Afinal quase que desisto de contestar o célebre provérbio, “de que tudo tem um preço”!!! 

E por agora, por aqui me fico, depois haverá mais!!!

José Veiga

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