No passado Sábado 13 de Outubro, foi um dia cheio e
memorável para o nosso País. Pois deu-se acto a duas importantes manifestações,
uma de cariz religioso, em Fátima celebrava-se um dos aniversários da Aparição
da Nossa Senhora, a outra de cariz político, com o Povo nas cidades a protestar
contra a má política governamental.
Quase que poderia dizer, ambas com um destino mais ou
menos idêntico.
Se na de cariz político se apelava ao governo para o advertir
que a sua política não nos está a agradar, devendo pois mudar de estratégia na defesa
dos interesses absolutos da Nação, tal como encontrar as soluções capazes para
o pagamento da divida Nacional, mas também, para encontrar as rápidas soluções
de protecção social, bem-estar e emprego para o povo. Em vez de se preocupar
com ele próprio (governo) e com os maus donos do capital, com os maus e falsos
empresários, com os maus e “foleiros” políticos, com os mafiosos e todos os outros demais
maus e ladrões deste País, esses todos "ditos poderosos”, esses que são os
verdadeiros responsáveis pela má situação em que se encontra o nosso Bom Portugal.
Na de cariz religioso, infelizmente os fiéis também lá
foram (de certa forma manifestar-se) para pedir à Nossa Senhora, que os
libertasse dos malvados e das maldades dos mesmos referidos no parágrafo acima,
acrescentando, porque só Ela tem poderes para tal, a Sua protecção pela saúde
contra as doenças, para a protecção contra os fenómenos destruidores da
Natureza e das guerras. Em suma pedir o alívio para tudo do que em quase tudo os maus
dos humanos são responsáveis.
Entretanto junto aos “foleiros“, mais um (que não estava nada à espera, embora já de nada tenha que me admirar).
Ouvi o Sr. Cardeal Patriarca, Dom José Policarpo na
TV, mais ou menos a dizer o seguinte; - O governo está a fazer o que tem de ser
feito, o Povo não deve ir para as ruas manifestar-se!!!.
Pergunto eu, ele estava
preocupado com o País (não dar nas vistas para o exterior = mercados
internacionais, FMI, Troika, UE, ou outros???), ou estaria ele só bastante mais
preocupado com as audiências locais e televisivas em Fátima???.
Só fala assim, quem se julga mais que os outros, quem
não tem falta de alimento à mesa, quem não tem falta de dinheiro no bolso e no banco e que até pode
desperdiçar em tabaco.
Até direi eu, que o dinheiro no banco
eclesiástico deve render mais à custa dos que nada têm, pois que já no tempo do
governo de Salazar, o Cardeal de então, Dom Cerejeira, dizia mais ou menos isto;
- O pobre pode viver e produzir bem com um baixo salário e uma sopa.
Me parece que alguém se anda a esquecer de qual deve
ser a sua verdadeira vocação política.
Que Deus e a Nossa Senhora nos protejam dos falsos
profetas e nos perdoe e livre de todo o mal, Ámen.
Pelo Bem da Nação
Zé Veiga
Ai pai, que andas tão cáustico!!!
ResponderEliminarTem calma, que isso faz-te mal ao estômago!!!
Não foi uma saída feliz (está aqui o vídeo: http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/austeridade-manifestacao-djose-policarpo-impostos-ultimas-noticias-tvi24/1383064-5795.html), mas o clero e os governantes sempre andaram de mão dada e, mesmo tendo em consideração a tentativa de desligar um do outro que ocorreu no início do século passado, continuamos a ser um estado católico e não laico como muitos arengam.
E numa coisa ele tem razão: isto foi resultado de muita coisa mal feita durante muito tempo e contestando não se resolve. Já com a parte da revolução, não sei...
Não é na rua que se diz que se deve governar, concordo, mas então como se resolve esta bosta em democracia?!? Essa sim, é a verdadeira questão!
Pensa nisso e depois bloga a tua opinião! :-)
Beijinhos e até breve.